16 de out. de 2011

5 habilidades reais que os videogames nos ensinaram

Muitos viciados em videogames já passaram por situações desagradáveis, sendo acusados de desperdiçar seu tempo com jogos inúteis. Mas o site Cracked.com resolveu acabar com essa injustiça e criou uma lista com cinco habilidades muito úteis que aprendemos e aperfeiçoamos graças aos jogos eletrônicos. Confira e prepare-se para avisar que seu tempo não está sendo gasto em vão!


5. Noção de tempo
Um dos obstáculos básicos em jogos de videogame são as chamadas guilhotinas. De bolas de fogo e blocos de pedra a guilhotinas propriamente ditas, as sequências de “corre e para” aparecem em Super Mario Bros. e Ocarina of Time, passando pelo grande título do gênero: Prince of Persia.
Prince of Persia (Foto: Reprodução)
E o que aprendemos com isso? Já andou pelas calçadas em que muitos donos de cachorro resolvem “esquecer” jornais e sacos plásticos em casa? E, no trânsito das grandes cidades, quando os sinais parecem sincronizados para prender você? Para essas duas situações, nada como a noção de tempo adquirida com horas e horas de videogames. Basta entender o padrão existente e sair andando como se desviasse de balas na Matrix.




 


4. Organização

Tetris (Foto: Divulgação)
Depois de passar horas vendo peças coloridas de formatos diferentes se encaixando com perfeição, fica fácil colocar todas as caixas da mudança dentro do carro. Tetris, Dr. Mario e outros clássicos do gênero ajudam no desenvolvimento do senso espacial de organização, o que pode ser levado para a vida real.
Mesmo quem não é fã dos jogos de quebra-cabeças pode conseguir essa habilidade. Resident Evil 4, por exemplo, é um jogo em que você combate hordas de zumbis ensandecidas. Mas pense bem, se sua mochila não estiver bem organizada, com armas e kits de cura à disposição, você não terá chance. Sem dúvida isso fará diferença quando você tentar enfiar as roupas de um mês de viagem em uma mala feita para uma semana.
Mochila em Resident Evil 4 (Foto: Reprodução)

 
3. Design de interiores

Sua mulher está cansada da organização dos móveis e quer contratar um decorador para rearrumar tudo? Não se suas habilidades adquiridas puderem evitar! Com seu vasto treinamento em simuladores como The Sims, você certamente dá conta de resolver alguns sofás e cadeiras.
Planta de casa em The Sims (Foto: Reprodução)
Mas se você não tem muita paciência para simuladores, pode buscar essa habilidade em outras fontes. De Zelda a Tomb Raider, diversos jogos dependem da reorganização de blocos, caixas e objetos para conseguir passar por locais estreitos. Basta aplicar isso ao corredor de sua casa e nunca mais chutar a mesinha do telefone.








2. Gerenciamento de recursos
Uma habilidade tão importante no mundo dos negócios quanto nos videogames, o gerenciamento de recursos aparece nos mais diversos estilos de jogo. Nos jogos de tiro em primeira pessoa é fundamental gastar, com cuidado, munição e itens especiais como granadas. Mas nos títulos de estratégia como Age of Empires, os recursos são ainda mais óbvios: madeira, ouro, aço, comida. Em RPGs é a vez de observar seu uso de poções, antídotos e armas. No caso dos RPGs, o realismo acaba sendo gritante, quando gastamos dois terços a mais do tempo jogado fazendo compras do que iremos gastar no terço restante. Qualquer semelhança com as horas gastas em filas de supermercado não é mera coincidência.
Age of Empires Online (Foto: Reprodução)
E quando encontramos aqueles itens que são tão especiais e raros que são quase bons demais para serem usados? Quem nunca terminou Left 4 Dead com kits de primeiros socorros por usar? E que Pokemaster viu os créditos finais subirem enquanto se agarrava fortemente a uma Master Ball? Saber economizar itens é um treinamento fundamental para controlar os impulsos e assim ser uma pessoa mais econômica na vida real. Parabéns! Você acabou de desbloquear o troféu de aposentadoria confortável.
1. Moral básica
Na vida real temos diversos modelo de comportamento para aprendermos o que é certo e o que é errado. Professores, pais e adultos em geral nos guiam, moldando nossa moral para um caminho bom. Certo? Ao observar o mundo e como as pessoas se relacionam umas com as outras acabo achando que isso não tem funcionado muito bem. Então, nada melhor do que os videogames para aprendermos como sermos bons seres humanos, não é mesmo?
Mass Effect (Foto: Reprodução)Na verdade, todos os jogos no formato “mundo aberto” nos dão diversas opções do que fazer. E para os bons observadores já ficou óbvio que a opção correta é sempre a “do bem”. Escolher um caminho do mal terá, inevitavelmente, um final terrível. Heavy Rain, Mass Effect, Fallout: - todos esses jogos simulam uma escolha. Você pode ser o mocinho ou o vilão e o jogo funcionará bem em qualquer dos dois caminhos, correto? Errado! É uma armadilha! A única solução correta é ser bonzinho. Indo pelo caminho do bem você terá personagens mais legais, uma história mais completa e um jogo muito mais divertido. É um sistema de recompensa: se você for bonzinho com o jogo, o jogo será bonzinho com você.
Heavy Rain (Foto: Reprodução)
E mesmo que no fundo tenhamos vontade de ser os vilões e fiquemos chateados com o jogo por nos atrapalhar nisso, pensamos, no fundo, que o certo é ser o mocinho mesmo.
Ah, nem vem! Tenho que salvar tudo quanto é gato preso em árvore para poder ver o final do jogo? Malditos desenvolvedores!



Fontes:Cracked.com e TechTudo